Project Description
DIREÇÃO: Rafael Duarte e John John Valle | MONTAGEM: JOÃO PEDRO DIAZ
SINOPSE: Um ato artístico vestiu de luto a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) no início de 2017, em protesto ao sucateamento da Educação e ao atraso dos repasses para a manutenção da universidade, dos salários dos funcionários e do financiamento de projetos científicos. O filme, que tem direção de Rafael Duarte e John Johh Valle com montagem de João Pedro Diaz, explora a manifestação como ponto de partida para provocar a reflexão em torno da crise do Rio de Janeiro e da Educação no Brasil como um todo e desperta um alerta sobre a fuga de cérebros da Ciência brasileira.
[ENG] An artistic demonstration took place at the University of the State of Rio de Janeiro (UERJ) in early 2017, in protest of the “failure” to produce good quality Education. Also the delay of the budget transfers to the maintenance of the university, salaries of employees and the difficulty to finance scientific projects. The film explores the act as a starting point to provoke a reflection of the Education crisis and raises awareness around the evasion of Brazilian scientists for a better opportunity outside the country.
Mais informações:
“SOS UERJ” (10’, Bambalaio), um filme dirigido pelos documentaristas Rafael Duarte e John John Valle, retrata os efeitos para a Educação da maior crise da história da UERJ a partir de uma manifestação que vestiu a universidade de luto em 2017 como um símbolo de luta e resistência. O filme, que montagem de João Pedro Diaz, explora uma manifestação ocorrida em 2017 em defesa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), que passou no pela maior crise de sua história. Este foi o ponto de partida para provocar a reflexão em torno da crise do Rio de Janeiro e da Educação no Brasil. O curta-metragem, que sai pela produtora Bambalaio, desperta também um alerta sobre a fuga de cérebros da Ciência brasileira como consequência da falência da Educação no país. O documentário mergulha na manifestação “De luta na luta” onde cientistas, alunos e docentes protestaram contra o sucateamento da universidade e ao atraso dos repasses para a manutenção da instituição, dos salários dos funcionários e do financiamento de projetos científicos. O ato que vestiu simbolicamente de luto os prédios da UERJ chamou a atenção para o corte nas bolsas dos alunos cotistas e para o risco à formação de 35 mil alunos de graduação, 4 mil do mestrado e doutorado e 1,1 mil dos ensinos médio e fundamental. A falta de repasses impactou mais de 800 projetos de pesquisa financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), resultando na evasão de alunos e numa possível fuga de cérebros da Ciência do Rio de Janeiro.